segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
As críticas de padre António Vieira não são anacrónicas...
As críticas de padre António Vieira aos homens do seu tempo, feita através da alegoria dos peixes, não são anacrónicas. Nos nossos dias, a terra também está corrupta.
Padre António Vieira, através do Sermão de Santo António aos Peixes, crítica os homens do seu tempo (séc.XVII) utilizando os peixes como uma alegoria dos seus vícios e defeitos. No entanto, a corrupção na terra não é um assunto apenas dos dias de ontem pois, actualmente, esta também está corrupta.
Assim, olhando bem para a sociedade actual, podemos encontrar semelhanças em relação ao tempo de padre António Vieira.
Comparemos, então, os pregadores. Antigamente, estes tinham como função orientar os cidadãos, para que agissem bem na sociedade e deveriam instituir uma doutrina, mas, na verdade, apesar de pregarem uma coisa, faziam outra. Se formos bem a ver, os políticos de hoje, fazem a mesma coisa. Durante as campanhas eleitorais, prometem ajudar o país a crescer, a desenvolver-se e a promovê-lo. Reconhecem que é essencial que os preços sejam baixos pois há famílias carenciadas que precisam de ser ajudadas para garantir a sua sobrevivência. A verdade é que, a seguir a serem eleitos, nada disso é cumprido e desenvolvem mais projectos a seu favor do que a favor da comunidade. Por exemplo, gasta-se muito dinheiro na organização de eventos sociais que podia ser dado a instituições humanitárias.
Falando agora de uma situação que é falada nos telejornais, actualmente. Para o próximo ano, os salários vão diminuir, as despesas e os impostos aumentar e vai ser retirado o abono das crianças em algumas famílias. Diz-se que não há dinheiro, mas então por que é que há pessoas a ganhar tanto e outras a ganhar quase nada? A verdade é que os ricos estão a ficar cada vez mais ricos e os pobres a ficar cada vez mais pobres.
Concluindo, verifica-se que as críticas de Padre António Vieira não são anacrónicas pois continua a haver corrupção na terra e, para não continuarmos assim, há que tomar medidas, porque esta só faz mal à nossa sociedade e à humanidade.
Mariana S. Lucas, nº 24 – 11º CT2
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As críticas de Padre António Vieira aos homens do seu tempo são intemporais, pois adequam-se também ao nosso e, muito provavelmente, adequar-se-ão para todo o sempre, em todas as sociedades e lugares, pois não me parece possível que a corrupção venha acabar algum dia.
Tomo, como exemplo, os políticos do governo. Dizem que os tempos são de crise, querem cortar com todos os benefícios do estado a empresas ou particulares, de forma a diminuir a despesa pública, mas todas as viagens que fazem são à conta do estado e à nossa conta. Ainda há bem pouco tempo, compraram um carro, para receber altos representantes de outros países, que custou dezenas de milhares de euros. Temos também as obras públicas, algumas delas são completamente dispensáveis, pois trazem poucos benefícios ao país e lesam muito o estado ou outras ainda que já têm todas as licenças pagas e mais e mais pago, mas, logo ao fim de alguns meses, são paradas porque não são viáveis. E, no fim de contas, quem paga são os contribuintes que nada têm a ver com o desgoverno do governo, ou seja, os pregadores (governo) dizem uma coisa e fazem outra.
Falando agora de futebol, vejamos o escândalo na liga italiana há alguns anos, em que foi descoberto que os dirigentes de um clube pagavam a árbitros para estes favorecerem a sua equipa nos jogos. Estão sempre a pedir isenção e justiça por parte dos árbitros, quando a sua equipa é prejudicada por um pequeno erro de arbitragem e, quando são favorecidos, estão calados. Eles querem justiça, mas depois recorrem a tácticas sujas (pagar a árbitros) para ganharem jogos. Logo, dizem uma coisa e fazem outra.
Por outro lado, temos o exemplo do povo. Também este diz que os tempos são de crise e, a toda a hora, ouvimos, nos meios de comunicação, que cada vez há mais desemprego, empresas em falência, que os salários em geral são baixos e que o estado aumentou as contribuições, mas raramente se ouve dizer que o consumo dos portugueses está a baixar. Pelo contrário, as vendas de telemóveis e carros novos aumentam cada vez mais. Sabemos que a crise está para ficar e que cada vez há menos dinheiro, mas temos de comprar um telemóvel em cada seis meses, se não nem sabemos o que vamos fazer à nossa vida. Assim, a terra não se deixa salgar. É preciso poupar, mas estamos cada vez mais endividados e a viver acima das nossas possibilidades.
O sal não salga, a terra não se deixa salgar e, enquanto isto acontecer, a voz de Padre António Vieira continua muitíssimo actual!
David Gomes - 11º CT2
No Sermão de Santo António aos Peixes, Padre António Vieira critica, através da alegoria dos peixes, a sociedade brasileira (colónia do Maranhão) do seu tempo. Foca-se principalmente na vaidade, ambição, traição e exploração do homem pelo homem que acontecia durante o século em que viveu. No entanto, as suas críticas não são anacrónicas: é verdade que, actualmente, a nossa terra continua corrupta.
O melhor exemplo de exploração que consigo encontrar é, na minha opinião, bastante chocante. Refiro-me às pobres crianças africanas e asiáticas, embora nalguns países europeus isto também aconteça, que, aos quatro ou cinco anos, são obrigadas a trabalhar como se tivessem quarenta ou cinquenta, quer seja em pedreiras, minas, ou até em guerras. Pergunto-me, haverá alguma explicação plausível para tais acontecimentos? É claro que não, para mim e para outros tantos. Porém, é uma realidade nada preocupante para os que a governam que, como acontece em todos os casos de exploração do homem pelo homem (bem, neste caso, significa exploração das crianças pelo homem!), são os poderosos, os ricos. Ao menos se os governos os impedissem!...
E por falar em governos, também há muito a dizer sobre os nossos políticos. Todos os dias, ouvimos falar de casos de corrupção, de desvios de dinheiro que agravam a crise económica que atravessamos. Não é bem verdade que, muitas das vezes, há políticos (e não só – pessoas que estejam situadas no topo da hierarquia de qualquer sistema) envolvidos? Não é a sua função tentar prevenir que coisas como estas não aconteçam? Como podemos nós confiar neles? A resposta é muito simples, embora, certamente, não se aplique a todos (espero eu!): não podemos.
Concluindo, então, esta é, de facto, a realidade em que vivemos: o nosso mundo é uma terra de corrupção, traição e exploração. E assim me despeço.
Mariana Silva – 11ºCT2
Nos tempos actuais, a Terra continua a ser corrompida, tal como no tempo de padre António Vieira, dado que as pessoas continuam a ligar aos seus interesses pessoais e não defendem as causas que visam a promoção do bem global, sendo que, na nossa sociedade, as pessoas não têm direitos equivalentes, visto que existem factores mais importantes como o estatuto social e a situação económica de cada indivíduo.
As situações em que se revelam injustiças tremendas não têm conta, todavia, o caso dos tribunais é incontornável, pois as pessoas de melhor situação económica raramente são condenadas e, quando o são, a pena que lhes é aplicada nunca corresponde ao que mereciam pagar pelos crimes cometidos. Deste modo, pode ser estabelecida uma analogia entre os tempos actuais e a época do padre António Vieira, dado que, tal como hoje, as pessoas mais ricas exploravam as mais pobres e eram sempre os indivíduos de menor estrato social que eram responsabilizados pela situação económica que se fazia sentir.
Outro aspecto que, na minha opinião, se agravou nos últimos séculos foi a devoção à igreja pois as pessoas ligam cada vez menos a Deus e aos seus ensinamentos. Os indivíduos que lhe prestam culto acabam por ser alvo de gozo e chacota, visto que, grande parte da população, pensa que Deus é um refúgio para aqueles que não conseguem acreditar na realidade. Para além disso, têm–se desencadeado factos no seio da igreja que abalaram a família cristã, como a pedofilia e outros crimes entre os padres; factos esses que geraram enorme controvérsia e fizeram com que os populares deixassem de acreditar na verdadeira doutrina e mensagem de Deus. Desta feita, o nosso planeta é hoje um lugar de corrupção e contestação, assim como no tempo de António Vieira em que os pregadores não cumpriam correctamente a sua função e os ouvintes não ligavam às mensagens de bem do Senhor, sendo perceptível que as causas da corrupção na Terra têm sido as mesmas ao longo das diversas gerações.
Sendo assim, as críticas de padre António Vieira não são anacrónicas pois são extensíveis até aos nossos dias, uma vez que inúmeras gerações não souberam pôr em prática as mensagens de bem que ele nos transmitiu. A Terra continua a ser um sítio onde reinam os interesses pessoais e as pessoas, tal como os peixes, comem–se umas às outras.
11ºCT2 – Jorge Matos
Padre António Vieira, através do Sermão de Santo António aos Peixes, crítica os homens do seu tempo (séc.XVII) utilizando os peixes como uma alegoria dos seus vícios e defeitos. No entanto, a corrupção na terra não é um assunto apenas dos dias de ontem pois, actualmente, esta também está corrupta.
Assim, olhando bem para a sociedade actual, podemos encontrar semelhanças em relação ao tempo de padre António Vieira.
Comparemos, então, os pregadores. Antigamente, estes tinham como função orientar os cidadãos, para que agissem bem na sociedade e deveriam instituir uma doutrina, mas, na verdade, apesar de pregarem uma coisa, faziam outra. Se formos bem a ver, os políticos de hoje, fazem a mesma coisa. Durante as campanhas eleitorais, prometem ajudar o país a crescer, a desenvolver-se e a promovê-lo. Reconhecem que é essencial que os preços sejam baixos pois há famílias carenciadas que precisam de ser ajudadas para garantir a sua sobrevivência. A verdade é que, a seguir a serem eleitos, nada disso é cumprido e desenvolvem mais projectos a seu favor do que a favor da comunidade. Por exemplo, gasta-se muito dinheiro na organização de eventos sociais que podia ser dado a instituições humanitárias.
Falando agora de uma situação que é falada nos telejornais, actualmente. Para o próximo ano, os salários vão diminuir, as despesas e os impostos aumentar e vai ser retirado o abono das crianças em algumas famílias. Diz-se que não há dinheiro, mas então por que é que há pessoas a ganhar tanto e outras a ganhar quase nada? A verdade é que os ricos estão a ficar cada vez mais ricos e os pobres a ficar cada vez mais pobres.
Concluindo, verifica-se que as críticas de Padre António Vieira não são anacrónicas pois continua a haver corrupção na terra e, para não continuarmos assim, há que tomar medidas, porque esta só faz mal à nossa sociedade e à humanidade.
Mariana S. Lucas, nº 24 – 11º CT2
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As críticas de Padre António Vieira aos homens do seu tempo são intemporais, pois adequam-se também ao nosso e, muito provavelmente, adequar-se-ão para todo o sempre, em todas as sociedades e lugares, pois não me parece possível que a corrupção venha acabar algum dia.
Tomo, como exemplo, os políticos do governo. Dizem que os tempos são de crise, querem cortar com todos os benefícios do estado a empresas ou particulares, de forma a diminuir a despesa pública, mas todas as viagens que fazem são à conta do estado e à nossa conta. Ainda há bem pouco tempo, compraram um carro, para receber altos representantes de outros países, que custou dezenas de milhares de euros. Temos também as obras públicas, algumas delas são completamente dispensáveis, pois trazem poucos benefícios ao país e lesam muito o estado ou outras ainda que já têm todas as licenças pagas e mais e mais pago, mas, logo ao fim de alguns meses, são paradas porque não são viáveis. E, no fim de contas, quem paga são os contribuintes que nada têm a ver com o desgoverno do governo, ou seja, os pregadores (governo) dizem uma coisa e fazem outra.
Falando agora de futebol, vejamos o escândalo na liga italiana há alguns anos, em que foi descoberto que os dirigentes de um clube pagavam a árbitros para estes favorecerem a sua equipa nos jogos. Estão sempre a pedir isenção e justiça por parte dos árbitros, quando a sua equipa é prejudicada por um pequeno erro de arbitragem e, quando são favorecidos, estão calados. Eles querem justiça, mas depois recorrem a tácticas sujas (pagar a árbitros) para ganharem jogos. Logo, dizem uma coisa e fazem outra.
Por outro lado, temos o exemplo do povo. Também este diz que os tempos são de crise e, a toda a hora, ouvimos, nos meios de comunicação, que cada vez há mais desemprego, empresas em falência, que os salários em geral são baixos e que o estado aumentou as contribuições, mas raramente se ouve dizer que o consumo dos portugueses está a baixar. Pelo contrário, as vendas de telemóveis e carros novos aumentam cada vez mais. Sabemos que a crise está para ficar e que cada vez há menos dinheiro, mas temos de comprar um telemóvel em cada seis meses, se não nem sabemos o que vamos fazer à nossa vida. Assim, a terra não se deixa salgar. É preciso poupar, mas estamos cada vez mais endividados e a viver acima das nossas possibilidades.
O sal não salga, a terra não se deixa salgar e, enquanto isto acontecer, a voz de Padre António Vieira continua muitíssimo actual!
David Gomes - 11º CT2
No Sermão de Santo António aos Peixes, Padre António Vieira critica, através da alegoria dos peixes, a sociedade brasileira (colónia do Maranhão) do seu tempo. Foca-se principalmente na vaidade, ambição, traição e exploração do homem pelo homem que acontecia durante o século em que viveu. No entanto, as suas críticas não são anacrónicas: é verdade que, actualmente, a nossa terra continua corrupta.
O melhor exemplo de exploração que consigo encontrar é, na minha opinião, bastante chocante. Refiro-me às pobres crianças africanas e asiáticas, embora nalguns países europeus isto também aconteça, que, aos quatro ou cinco anos, são obrigadas a trabalhar como se tivessem quarenta ou cinquenta, quer seja em pedreiras, minas, ou até em guerras. Pergunto-me, haverá alguma explicação plausível para tais acontecimentos? É claro que não, para mim e para outros tantos. Porém, é uma realidade nada preocupante para os que a governam que, como acontece em todos os casos de exploração do homem pelo homem (bem, neste caso, significa exploração das crianças pelo homem!), são os poderosos, os ricos. Ao menos se os governos os impedissem!...
E por falar em governos, também há muito a dizer sobre os nossos políticos. Todos os dias, ouvimos falar de casos de corrupção, de desvios de dinheiro que agravam a crise económica que atravessamos. Não é bem verdade que, muitas das vezes, há políticos (e não só – pessoas que estejam situadas no topo da hierarquia de qualquer sistema) envolvidos? Não é a sua função tentar prevenir que coisas como estas não aconteçam? Como podemos nós confiar neles? A resposta é muito simples, embora, certamente, não se aplique a todos (espero eu!): não podemos.
Concluindo, então, esta é, de facto, a realidade em que vivemos: o nosso mundo é uma terra de corrupção, traição e exploração. E assim me despeço.
Mariana Silva – 11ºCT2
Nos tempos actuais, a Terra continua a ser corrompida, tal como no tempo de padre António Vieira, dado que as pessoas continuam a ligar aos seus interesses pessoais e não defendem as causas que visam a promoção do bem global, sendo que, na nossa sociedade, as pessoas não têm direitos equivalentes, visto que existem factores mais importantes como o estatuto social e a situação económica de cada indivíduo.
As situações em que se revelam injustiças tremendas não têm conta, todavia, o caso dos tribunais é incontornável, pois as pessoas de melhor situação económica raramente são condenadas e, quando o são, a pena que lhes é aplicada nunca corresponde ao que mereciam pagar pelos crimes cometidos. Deste modo, pode ser estabelecida uma analogia entre os tempos actuais e a época do padre António Vieira, dado que, tal como hoje, as pessoas mais ricas exploravam as mais pobres e eram sempre os indivíduos de menor estrato social que eram responsabilizados pela situação económica que se fazia sentir.
Outro aspecto que, na minha opinião, se agravou nos últimos séculos foi a devoção à igreja pois as pessoas ligam cada vez menos a Deus e aos seus ensinamentos. Os indivíduos que lhe prestam culto acabam por ser alvo de gozo e chacota, visto que, grande parte da população, pensa que Deus é um refúgio para aqueles que não conseguem acreditar na realidade. Para além disso, têm–se desencadeado factos no seio da igreja que abalaram a família cristã, como a pedofilia e outros crimes entre os padres; factos esses que geraram enorme controvérsia e fizeram com que os populares deixassem de acreditar na verdadeira doutrina e mensagem de Deus. Desta feita, o nosso planeta é hoje um lugar de corrupção e contestação, assim como no tempo de António Vieira em que os pregadores não cumpriam correctamente a sua função e os ouvintes não ligavam às mensagens de bem do Senhor, sendo perceptível que as causas da corrupção na Terra têm sido as mesmas ao longo das diversas gerações.
Sendo assim, as críticas de padre António Vieira não são anacrónicas pois são extensíveis até aos nossos dias, uma vez que inúmeras gerações não souberam pôr em prática as mensagens de bem que ele nos transmitiu. A Terra continua a ser um sítio onde reinam os interesses pessoais e as pessoas, tal como os peixes, comem–se umas às outras.
11ºCT2 – Jorge Matos
10 de Dezembro- Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Partindo do Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os alunos construiram textos argumentativos onde mostraram o desrespeito pelos mesmos.
São alguns desses trabalhos que agora apresentamos.
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
No mundo actual, não se respeita este direito consignado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Actualmente, o desrespeito pelos direitos humanos afecta a sociedade através de várias situações como, por exemplo, o tráfico humano, a escravidão, a tortura e, de certa forma, a violação de tais direitos está presente em todas as atitudes criminosas.
Porém, há que ter em conta certos factores de variabilidade, quando se fala de direitos humanos.
Na minha opinião, devemos respeitar sempre as culturas que possuem diferentes noções de direitos, desde que essas não sejam aplicadas fora dos países onde se pode fazê-lo. Por exemplo, em certos países árabes e africanos, é permitida a execução ou mutilação de praticantes de crimes que os ocidentais considerariam "insignificantes". Não estaríamos a ser hipócritas, ao impedi-los de praticar as suas culturas e crenças no seu próprio país? Não estaríamos a desrespeitar a noção que esses povos têm de direitos humanos?
Penso que sim, mas acho correcto que esses países não possam praticar tais acções fora do país ou até da faixa/zona cultural de onde se encontram. Tudo depende da legislação e cultura de um local. A violação directa dos direitos humanos com base criminosa e não cultural (ex.: tráfico humano na Europa, trabalhos forçados na Serra Leoa e o racismo em geral) não têm desculpa e tais acções devem ser punidas. Este assunto tem outra vertente extremamente importante: os infractores dos direitos humanos (ou até da lei) deverão manter os seus direitos por completo? Na minha opinião, não, o estatuto de criminoso/terrorista deve situar-se "abaixo" do cidadão comum.
Assim sendo, concordo com a tortura em determinados casos de risco, com a pena de morte em situações graves e com a intervenção estrangeira em guerras civis e em casos de governo criminoso (ex.: Iraque e Somália). Os direitos humanos, actualmente, estão a ser desrespeitados, não por países ou culturas, mas por civis criminosos.
Rudi Santana – 11ºCT1
Hoje em dia, existe cada vez mais um maior contraste entre a população rica e a população pobre e, devido a este facto, verifica-se um desrespeito cada vez maior pelos direitos humanos.
Quantas vezes não nos aconteceu, vermos um indivíduo, mal vestido, por um determinado conjunto de factores, como, por exemplo, a falta de poder económico, e este, não poder entrar em determinado tipo de estabelecimento só pela sua aparência visual?
Ora isto está completamente errado, pois não existe nenhuma lei que impeça esse indivíduo de entrar, assim como não existe nenhum código de vestuário que cada cidadão tenha que respeitar. Posto isto, é correcto afirmar que todas estas acções são graves atentados ao Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Outro ponto de vista interessante diz respeito ao trabalho de cada um e aos benefícios que se ganha com ele.
Sabemos que todos os funcionários do estado têm direito a descontos, regalias em determinados serviços médicos. Utilizando como exemplo um cidadão comum com um salário base de quinhentos euros, é justo que este pague sessenta euros, quando quer fazer uma simples limpeza de dentes, enquanto aquele, provavelmente com um salário maior, pague apenas dois euros?
Se todos pertencemos a sociedade e todos contribuímos de igual modo para o sustento de mesma, com o pagamento de contribuições ao estado, IVA etc., é absolutamente fundamental que todos tenhamos os mesmos direitos.
Concluindo, é evidente que o Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos não está a ser cumprida, pois não só não temos todos direitos iguais, como alguns têm mais direitos que outros.
Sendo um ser humano um ser dotado de razão e de consciência , o mesmo tem de dar uso às suas capacidades para que este Artigo seja cumprido, pois todos temos essa responsabilidade e esta não cabe a um só indivíduo.
Rodolfo – 11ºCT1
São alguns desses trabalhos que agora apresentamos.
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
No mundo actual, não se respeita este direito consignado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Actualmente, o desrespeito pelos direitos humanos afecta a sociedade através de várias situações como, por exemplo, o tráfico humano, a escravidão, a tortura e, de certa forma, a violação de tais direitos está presente em todas as atitudes criminosas.
Porém, há que ter em conta certos factores de variabilidade, quando se fala de direitos humanos.
Na minha opinião, devemos respeitar sempre as culturas que possuem diferentes noções de direitos, desde que essas não sejam aplicadas fora dos países onde se pode fazê-lo. Por exemplo, em certos países árabes e africanos, é permitida a execução ou mutilação de praticantes de crimes que os ocidentais considerariam "insignificantes". Não estaríamos a ser hipócritas, ao impedi-los de praticar as suas culturas e crenças no seu próprio país? Não estaríamos a desrespeitar a noção que esses povos têm de direitos humanos?
Penso que sim, mas acho correcto que esses países não possam praticar tais acções fora do país ou até da faixa/zona cultural de onde se encontram. Tudo depende da legislação e cultura de um local. A violação directa dos direitos humanos com base criminosa e não cultural (ex.: tráfico humano na Europa, trabalhos forçados na Serra Leoa e o racismo em geral) não têm desculpa e tais acções devem ser punidas. Este assunto tem outra vertente extremamente importante: os infractores dos direitos humanos (ou até da lei) deverão manter os seus direitos por completo? Na minha opinião, não, o estatuto de criminoso/terrorista deve situar-se "abaixo" do cidadão comum.
Assim sendo, concordo com a tortura em determinados casos de risco, com a pena de morte em situações graves e com a intervenção estrangeira em guerras civis e em casos de governo criminoso (ex.: Iraque e Somália). Os direitos humanos, actualmente, estão a ser desrespeitados, não por países ou culturas, mas por civis criminosos.
Rudi Santana – 11ºCT1
Hoje em dia, existe cada vez mais um maior contraste entre a população rica e a população pobre e, devido a este facto, verifica-se um desrespeito cada vez maior pelos direitos humanos.
Quantas vezes não nos aconteceu, vermos um indivíduo, mal vestido, por um determinado conjunto de factores, como, por exemplo, a falta de poder económico, e este, não poder entrar em determinado tipo de estabelecimento só pela sua aparência visual?
Ora isto está completamente errado, pois não existe nenhuma lei que impeça esse indivíduo de entrar, assim como não existe nenhum código de vestuário que cada cidadão tenha que respeitar. Posto isto, é correcto afirmar que todas estas acções são graves atentados ao Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Outro ponto de vista interessante diz respeito ao trabalho de cada um e aos benefícios que se ganha com ele.
Sabemos que todos os funcionários do estado têm direito a descontos, regalias em determinados serviços médicos. Utilizando como exemplo um cidadão comum com um salário base de quinhentos euros, é justo que este pague sessenta euros, quando quer fazer uma simples limpeza de dentes, enquanto aquele, provavelmente com um salário maior, pague apenas dois euros?
Se todos pertencemos a sociedade e todos contribuímos de igual modo para o sustento de mesma, com o pagamento de contribuições ao estado, IVA etc., é absolutamente fundamental que todos tenhamos os mesmos direitos.
Concluindo, é evidente que o Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos não está a ser cumprida, pois não só não temos todos direitos iguais, como alguns têm mais direitos que outros.
Sendo um ser humano um ser dotado de razão e de consciência , o mesmo tem de dar uso às suas capacidades para que este Artigo seja cumprido, pois todos temos essa responsabilidade e esta não cabe a um só indivíduo.
Rodolfo – 11ºCT1
terça-feira, 13 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Slogan sobre a natureza- 8º Ano
No âmbito do Dia Mundial da Árvore, da Floresta e da Água, a professora de Ciências Físico-Químicas, Alice Alves, em parceria com a biblioteca, lançou um desafio aos alunos do 8º Ano: criar um slogan sobre a preservação da Natureza.
Aqui ficam as propostas dos alunos participantes. A todos, os que aceitaram este desafio, os nossos agradecimentos.
Se gostas de respirar ar puro de manhã planta uma árvore e preserva a natureza e ajuda o teu país a ficar mais puro.
-Marisa Bártolo -8A
Se gostas de respirar ar puro de manhã planta uma árvore e preserva a natureza e ajuda o teu país a ficar mais puro.
-Marisa Bártolo -8A
Salva-a e salvaste!
-Sara Penas-8º A
A água é a base da vida e não pode ser substituída, por isso temos que a poupar se não queremos desidratar.
-Mariana Ludchac-8º A
Eu quero viver, crescer e aprender e para isso tenho que proteger o meio ambiente pois sem ele eu não existia.
-Muriel Crisóstomo-8º A
Mais água poupada menos gente a sede mata.
-Manuel Magalhães-8º A
A Natureza sua amiga é, humano será se a proteger
-Liliana Vitória-
Todos os Humanos têm o direito de viver, por isso não estraguem a nossa única riqueza, como é a Natureza.
-Margarete Montenegro-8º A
Família, Lar, Oxigénio, Respeito, Energia, Suficiente, Ternura e Amor. Todas estas palavras associam-se e criam a palavra “FLORESTA”. Porquê destrui-la?
-Luís Siopa-8º A
Para a vida viver com prazer, a Terra há que proteger.
Com pequenas acções, salvam-se populações.
-Ana Rita Ubaldo-8º B
Uma floresta saudável é sempre agradável.
A água é um dom da natureza, por favor não a desperdice.
-Patrícia Lopes e Sofia Tavares –8º B
Proteger cedo e cedo erguer, dá saúde à floresta e faz a vida crescer.
A floresta pode crescer, se com água limpa viver.
- Rute Mateus e Sara Santos –8º B
Se a água não poupar, um dia ela não vai pingar.
-Inês Marques-8º C
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
SOS RINOCERONTES
SOS RINOCERONTES
De acordo com uma reportagem da Sic Notícias Online, o Jardim Zoológico de Lisboa tem dois rinocerontes-brancos e dois rinocerontes-indianos nas suas instalações. Este facto levanta a questão se será de bom senso manter animais em vias de extinção em cativeiro.
Ao primeiro olhar, a ideia parece absurda porque, na nossa mente, o argumento está relacionado com o pensamento seguinte: Se o animal está em vias de extinção, o melhor é deixá-lo estar no seu habitat natural para se reproduzir e viver em liberdade. Só que o problema não é bem esse.
Complementando a informação recolhida com artigos recentes do jornal Ionline, somos confrontados com dados que mudam a nossa primeira opinião. Os artigos relatam que, apenas no ano de 2009, já foram mortos 84 rinocerontes em território africano, pois estes animais andam a ser perseguidos devido à crença de que o seu corno cura problemas como a impotência e a rumores de que também cura o cancro, o que não se encontra cientificamente provado. O número de rinocerontes mortos aumentou assustadoramente de 13 para 84 em relação a 2007. Yolar Fridman, director do Endangered Wildlife Trust, reforça a ideia de que este aumento se deve, também, ao avanço da tecnologia de localização e de abate dos animais. A situação é cada vez mais preocupante, pois pensava-se que, na África do Sul, os rinocerontes estivam mais seguros e protegidos de possíveis ataques. No entanto, não é isso o que sucede. A procura do corno de rinoceronte continua a aumentar, pois o material vale milhares de euros no mercado negro.
Confrontados com estes dados, os argumentos mudam. É, de facto, melhor que os rinocerontes fiquem no Jardim Zoológico de Lisboa. Como nos mostra a reportagem da Sic Notícias Online, o Zoo está a fazer uma campanha contra a extinção destes animais, educando as crianças, que são esclarecidas sobre dúvidas que queiram tirar com os tratadores dos rinocerontes. As crianças compreendem a situação e ganham respeito por estes incríveis animais. O Jardim Zoológico de Lisboa tomou uma óptima decisão, porque as crianças do presente são os adultos do futuro e, mentalizando-as desde pequenas, ao crescerem, não farão os mesmos erros que os adultos do passado fizeram. Uma das crianças que visitou os rinocerontes em Lisboa afirmava: “Eu acho que as pessoas não devem matar os rinocerontes, porque isso não vai adiantar nada nas suas vidas”.
É com este pensamento que terminamos e pedimos-lhe, por favor, que não queira fazer parte dos que contribuem para destruir as espécies animais para se satisfazerem a si próprios.
Fontes:
Quatro rinocerontes brancos regressam a África para salvar a sua espécie (21/12/2009) in: http://www.ionline.pt/conteudo/38571-quatro-rinocerontes-brancos-regressam-africa-salvar-sua-especie (consultado a 11/01/2010)
Rinocerontes ameaçados na África do Sul. Cresce a procura de chifres para fins medicinais (09/10/ 2009) in: http://www.ionline.pt/conteudo/26868-rinocerontes-ameacados-na-africa-do-sul-cresce-procura-chifres-fins-medicinais (consultado a 11/01/2010)
SOS Rinocerontes (18/07/06), Sic Notícias Online in:
http://videos.sapo.pt/SS3AjZ2hWDNophqKEaa1 (consultado a 11/01/2010)
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto do 8ºC: Responder a um problema utilizando fontes de informação diversificadas.
Texto inicial de Inês Marques, n.º 13
Melhoramento do texto por Inês Marques, n.º 13, Bernardo Sabino, n.º 6, Luís Almeida, n.º 17, Sara Paulo, n.º 25
Selecção do texto para publicação por toda a turma do 8º C
De acordo com uma reportagem da Sic Notícias Online, o Jardim Zoológico de Lisboa tem dois rinocerontes-brancos e dois rinocerontes-indianos nas suas instalações. Este facto levanta a questão se será de bom senso manter animais em vias de extinção em cativeiro.
Ao primeiro olhar, a ideia parece absurda porque, na nossa mente, o argumento está relacionado com o pensamento seguinte: Se o animal está em vias de extinção, o melhor é deixá-lo estar no seu habitat natural para se reproduzir e viver em liberdade. Só que o problema não é bem esse.
Complementando a informação recolhida com artigos recentes do jornal Ionline, somos confrontados com dados que mudam a nossa primeira opinião. Os artigos relatam que, apenas no ano de 2009, já foram mortos 84 rinocerontes em território africano, pois estes animais andam a ser perseguidos devido à crença de que o seu corno cura problemas como a impotência e a rumores de que também cura o cancro, o que não se encontra cientificamente provado. O número de rinocerontes mortos aumentou assustadoramente de 13 para 84 em relação a 2007. Yolar Fridman, director do Endangered Wildlife Trust, reforça a ideia de que este aumento se deve, também, ao avanço da tecnologia de localização e de abate dos animais. A situação é cada vez mais preocupante, pois pensava-se que, na África do Sul, os rinocerontes estivam mais seguros e protegidos de possíveis ataques. No entanto, não é isso o que sucede. A procura do corno de rinoceronte continua a aumentar, pois o material vale milhares de euros no mercado negro.
Confrontados com estes dados, os argumentos mudam. É, de facto, melhor que os rinocerontes fiquem no Jardim Zoológico de Lisboa. Como nos mostra a reportagem da Sic Notícias Online, o Zoo está a fazer uma campanha contra a extinção destes animais, educando as crianças, que são esclarecidas sobre dúvidas que queiram tirar com os tratadores dos rinocerontes. As crianças compreendem a situação e ganham respeito por estes incríveis animais. O Jardim Zoológico de Lisboa tomou uma óptima decisão, porque as crianças do presente são os adultos do futuro e, mentalizando-as desde pequenas, ao crescerem, não farão os mesmos erros que os adultos do passado fizeram. Uma das crianças que visitou os rinocerontes em Lisboa afirmava: “Eu acho que as pessoas não devem matar os rinocerontes, porque isso não vai adiantar nada nas suas vidas”.
É com este pensamento que terminamos e pedimos-lhe, por favor, que não queira fazer parte dos que contribuem para destruir as espécies animais para se satisfazerem a si próprios.
Fontes:
Quatro rinocerontes brancos regressam a África para salvar a sua espécie (21/12/2009) in: http://www.ionline.pt/conteudo/38571-quatro-rinocerontes-brancos-regressam-africa-salvar-sua-especie (consultado a 11/01/2010)
Rinocerontes ameaçados na África do Sul. Cresce a procura de chifres para fins medicinais (09/10/ 2009) in: http://www.ionline.pt/conteudo/26868-rinocerontes-ameacados-na-africa-do-sul-cresce-procura-chifres-fins-medicinais (consultado a 11/01/2010)
SOS Rinocerontes (18/07/06), Sic Notícias Online in:
http://videos.sapo.pt/SS3AjZ2hWDNophqKEaa1 (consultado a 11/01/2010)
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto do 8ºC: Responder a um problema utilizando fontes de informação diversificadas.
Texto inicial de Inês Marques, n.º 13
Melhoramento do texto por Inês Marques, n.º 13, Bernardo Sabino, n.º 6, Luís Almeida, n.º 17, Sara Paulo, n.º 25
Selecção do texto para publicação por toda a turma do 8º C
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